sábado, 9 de setembro de 2017

Análise das atividades da segunda oficina: História e Identidade

Por Júlia Cursino e Sérgio Henrique

             Ao se pensar em identidade, a diferença vem à cabeça. Tal afirmação pode ser um tanto quanto contraditória, mas nos identificamos para nos diferenciar. Diferenciar-nos daqueles que – por algum motivo – julgamos ser o nosso oposto. A oposição se concretiza em diversos campos, econômico, cultural, social etc.
             Em uma tentativa de reflexão sobre o assunto nos esforçamos, quase que de forma instantânea, a tentar decifrar em que nos diferenciamos, ou seja, ao que nos associamos. Tal trabalho mental pode levar a conclusões como: “não gosto de sertanejo, portanto sou rockeiro”. Esse exemplo chulo e expressivo de lógica aristotélica serviu para demonstrar que a tendência é a fragmentação das lógicas diferenciativas. A entidade do espírito pós-moderno nos cerca, influenciando em nosso cotidiano e tornando essa lógica de pensamento o padrão de nossas análises sociais.
             Deve-se levar em consideração que a realidade não se aplica a nossas lógicas diferenciativas acima assinaladas. A identidade, a busca por se mostrar como membro de determinado grupo e não de outro, perpassa por questões diversas mas interdependentes e interativas. Por exemplo, me identificar como um fã da música sertaneja indica que utilizo determinadas linguagens, vestimentas, frequento lugares específicos e gosto de locomoções que favoreçam o meu – teórico e possível – trabalho rural. O exemplo dado não procura criar e demonstrar preconceitos, mas sim explicar o ponto de vista aqui colocado de forma simples e empiricamente didática.

sábado, 26 de agosto de 2017

Desafios na construção de uma identidade docente

Por João Pedro e Luísa Viana

As oficinas de História realizadas no IFG| Aparecida de Goiânia durante o mês de maio, motivadoras da construção desse blog, foram fundamentais para o nosso processo de formação como professores. A primeira, com o tema Gênero, Cidadania e Periferia proporcionou momentos de discussão muito importantes, os quais aludiram a própria realidade dos alunos. Entretanto, apesar dos debates frutíferos, não tivemos muito êxito no momento de explanação dos conceitos de gênero, cidadania e periferia, pois faltou um diálogo mais consistente com a turma. A aula dialogada é uma proposta metodológica que busca situar o aluno de modo mais efetivo nas temáticas abordadas. Para tal é necessário verificar quais conhecimentos prévios os discentes possuem sobre o tópico discutido, assim é possível conectar novos saberes com a bagagem de informações que eles trazem para a sala de aula. Dessa forma, o aluno se torna sujeito ativo do processo de aprendizado e consequentemente consegue se sentir mais atraído e mais envolvido com a matéria.

domingo, 6 de agosto de 2017

Relato de experiência sobre a oficina: "História, Cidadania e Gênero"

Sabrina Alves

Gabriel Furtado



Os relatos aqui citados concernem às ações dos bolsistas na primeira oficina, realizada no IFG Campus Aparecida de Goiânia. Em consenso foram utilizados os conceitos principais de "Cidadania", "Periferia" e "Gênero", abordados ao longo da execução da oficina e aprofundados no ensino dos discentes e sua relação com o documentário. 
Por se tratar de um tema recorrente no cotidiano dos alunos, optamos por tratá-lo, no caso específico do conceito de gênero, a partir de relatos de mulheres consideradas de periferia. Situadas também em Aparecida de Goiânia, o documentário "Mulheres da Terra" mostra de maneira breve o cotidiano de mulheres habitantes do bairro "Terra Prometida". Por entendimento de todos que participaram da construção dessa oficina, o documentário compactua e se relaciona diretamente com a problemática posta para nortear a discussão dentro desse trabalho, isto é, ela enaltece o lugar da mulher na construção da dinâmica do cotidiano da cidade.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Reflexões sobre o Planejamento e a Realização de uma Aula de História

Relato de Experiência sobre a oficina
História e Identidade – A Cultura Hip-Hop no Brasil Contemporâneo


Bolsistas:
Jéssica Souza Meireles
Gabriella Ferreira Rodrigues


Dando continuidade à série de Relatos de Experiência sobre as atividades realizadas no primeiro semestre de 2017 pela equipe do Subprojeto de História do PIBID/IFG – Campus Goiânia junto aos Cursos Técnicos Integrados em Tempo Integral do IFG – Campus Aparecida de Goiânia, hoje vamos apresentar um relato sobre a nossa atuação na oficina História e Identidade – A Cultura Hip-Hop no Brasil Contemporâneo. Tendo como ponto de partida essa experiência, nosso objetivo é trazer reflexões acerca das possibilidades de flexibilização do planejamento de uma oficina (ou aula) diante das intervenções dos alunos.


Batalha de Rap realizada ao final da oficina sobre Cultura Hip-Hop.